Vez e Voz do professor.

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Os Estados, quando precisam de dinheiro, fabricam-no ....


Os empulhadores de plantão sempre socorrem-se de estórias complicadas para explicar coisas simples.
Dessa forma posam de gênios.
Posam de imortais.
Posam até de inteligentes, posam de presidentes, posam de reis.

Mas, na verdade, a poder de cano de carabina, os norte-americanos impuseram a sua moeda ao mundo, e todo o mundo se vende e se compra por ela.
O tal do dólar.
Até o início dos anos de 1970 a emissão de moedas tinha o seu correpondente em padrão-ouro.
Mas, convenhamos, o valor do ouro é também uma ficção, portanto, por que manter-se ouro empilhado para garantir moeda, se todo o mundo aceita essa moeda?

E de mais a mais, quando há necessidade, rodam-se as impressoras, e todo o mundo vende o sangue, as lágrimas, o sofrimento, a alegria, os commodities a troco de um pedaço de papel impresso.
Ou alguém ainda acredita que o sistema financeiro tenha alma?

Em países que tiveram alta inflação durante longos períodos de tempo, quando era possível observar-se o dinheiro derreter de um dia para o outro como uma pedra de gelo sob o sol quente, penso a que ínfimo preço muito caráter foi vendido.
A uns e outros que, se tivessem inteligência suficiente para perceber por quanto compraram ou por quanto foram vendidos, nessa troca insana de pedaços de papel, acredito sim, dariam um basta a tudo.

O maior problema continua sendo a moeda internacional chamada dólar americano, pois que, através do trabalho procura-se captar essa moeda para "honrar os compromissos".

Essa situação, sim, atinge a todos aqueles que tem alma.

Mas, para os "caras" que possuem a máquina de imprimir esse tipo de papel, não há crise que não seja resolvida.
É a única moeda aceita para "honrar compromissos".

Ainda nos anos de 1980, quando a tal da Dívida Externa ou o aceite da moeda americana, com a exigência de que tudo fosse saldado através dela, sugeri que se imprimisse no Brasil, com a moeda da época o Cruzeiro, uma quantia em valores nominais igual a dívida em dólar.
Carregaríamos um navio com as centenas de toneladas de papel-moeda brasileiro, e iríamos até aos credores buscar o recibo de quitação da dívida.

Ninguém aceitou a minha ideia.
Uma pena.
Seria um excelente paleativo para os dias de crise que virão.
Que rodem as impressoras!!!

Um forte abraço para todos,

Aristide Marchetti

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